Ásia: bolsas fecham com maioria em alta, embaladas por política dos EUA e Hyundai

A maioria das bolsas da Ásia encerrou a sessão desta sexta-feira (8) em alta, repercutindo o otimismo de grande parte de investidores com a política americana após o presidente eleito Joe Biden, que conquistou maioria no Congresso, ser confirmado pelo Legislativo. Há ainda impulso do salto de 22,82% nas ações da Hyundai após relatos de negociações com a Apple no setor automotivo. Por outro lado, o risco da gestão democrata nos Estados Unidos para as techs seguiu pressionando empresas do setor negociadas em bolsas asiáticas, resultando em fechamento em queda de algumas praças.

O índice Kospi, da Bolsa de Seul, fechou o dia em alta de 3,97%, aos 3.152,18 pontos, suportado principalmente pelo disparo da Hyundai. A montadora anunciou hoje que conversa com a Apple sobre cooperação no desenvolvimento de carros elétricos autônomos. Em linha com o par sul-coreano, o índice Nikkei, da Bolsa de Tóquio, fechou em alta de 2,36%, a 28.139,03 pontos, e o Hang Seng, de Hong Kong, com avanço de 1,20%, a 2.7878,22 pontos.

Para além do noticiário corporativo, a certificação da vitória de Biden pelo Congresso americano foi bem recebida pelos mercados asiáticos, que ainda se animam com a iminência de novos estímulos fiscais na gestão democrata. A agenda expansionista tende a favorecer a recuperação da economia global.

Por outro lado, a disposição do novo líder da Casa Branca em regular o setor tech continua com gosto amargo para alguns investidores do Oriente, que também seguem repercutindo a decisão, por parte da Bolsa de Nova York (NYSE), de excluir empresas de tecnologia chinesas por suposta ligação com o exército de Pequim.

De olho no lado "meio vazio" do copo, na China continental o índice composto de Xangai cedeu 0,62%, com a Cybrid Technologies despencando 6,50%. Já o componente Shenzhen baixou 0,17%, a 3.570,11 pontos. Na Oceania, o índice S&P/ASX 200, da Bolsa de Sidney, fechou em alta de 0,68%, a 6.757,90 pontos.

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