O Índice de Estoques (IE) do varejo paulistano subiu 0,50% em março ante fevereiro, mas caiu 12,3% na comparação com igual mês de 2020, indicam os dados da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). A alta do índice é a segunda consecutiva. Em fevereiro, na margem, o avanço foi de 1,9%.
A proporção de empresários que consideram a situação de seus estoques adequada avançou de 50,9% para 51,0% entre os dois meses de 2021.
Dentre aqueles varejistas que veem a situação como inadequada, a parcela que avalia que os estoques estão acima do desejado subiu de 33,8% para 34,8%, mas a fatia que considera que o nível está aquém do ideal aumentou de 14,8% para 13,3%.
<b>Tamanho</b>
A melhora no IE entre fevereiro e março foi observada em firmas de todos os tamanhos, mas principalmente nas grandes. Nas maiores, o Índice de Estoques subiu 4,7%, com aumento da percepção de estoques adequados (53,8% para 56,4%).
Dentre os grandes empresários que consideram que o estoque não está ideal, a fatia de empresários que vê sobra subiu de 19,2% para 25,5%, enquanto a parcela que percebe escassez caiu de 26,9% para 18,2%.
Já em relação aos pequenos varejistas paulistanos, o avanço do IE foi de 0,40%. A proporção dos empresários que avalia o estoque como ideal continuou em 50,9%, mas houve mudanças pequenas entre aqueles que veem estoque acima (34,1% para 35,1%) ou abaixo do adequado (14,6% para 13,2%).
<b>Setores</b>
Quanto aos setores, duráveis e não duráveis apresentaram avanço do IE, enquanto o segmento de semiduráveis mostrou forte queda.
Nos duráveis, o aumento foi de 3,8%, com a proporção de adequação subindo de 52,1% para 54,0%. A parcela de empresários com estoque acima do ideal caiu de 35,8% para 34,3%. Da mesma forma, a fatia com escassez diminuiu de 12,1% para 11,5%.
Em relação aos não duráveis, a FecomercioSP informou avanço de 2,6% do IE, com a situação adequada subindo de 55,9% para 57,4% entre fevereiro e março. Houve redução na proporção de inadequação de estoques (acima, de 34,3% para 33,1%; abaixo, de 9,8% para 9,5%).
Já nos semiduráveis, o IE caiu 9,8%. A queda na fatia de adequação do estoque foi de 42,9% para 38,3%, enquanto a parcela dos empresários que veem o estoque superando o nível ideal subiu de 27,8% para 36,8%. Já a proporção de estoque aquém do adequado caiu de 27,4% para 22,2%.