Os preços médios do etanol hidratado subiram em 12 Estados na semana encerrada no sábado (16) ante o período anterior, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas do <i>Estadão/Broadcast</i>. A cotação do biocombustível caiu em outros 13 Estados e no Distrito Federal, enquanto no Amapá não houve apuração.
Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol caiu 0,06% na semana ante a anterior, de R$ 3,204 para R$ 3,202 o litro.
Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média do hidratado ficou em R$ 3,038, queda de 0,03% ante a semana anterior (R$ 3,039). Em Roraima, o biocombustível registrou a maior alta porcentual na semana, de 3,20%, de R$ 3,653 para R$ 3,770. A maior queda semanal, de 1,55%, foi verificada no Piauí (de R$ 3,679 para R$ 3,622).
O preço mínimo registrado na semana passada para o etanol em um posto foi de R$ 2,649 o litro, em São Paulo, e o menor preço médio estadual, de R$ 3,038, foi verificado também em São Paulo. O preço máximo individual, de R$ 5,295 o litro, foi verificado em um posto do Rio Grande do Sul. O maior preço médio estadual também foi o do Rio Grande do Sul, de R$ 4,341.
Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País avançou 0,53%. O Estado com maior alta no período foi a Paraíba, onde o litro subiu 5,74%, de R$ 3,377 para R$ 3,571. Na apuração mensal, três Estados e o Distrito Federal apresentaram desvalorização do biocombustível. O maior recuo, de 2,02%, foi em Goiás, onde o biocombustível caiu de R$ 3,324 para R$ 3,257.
<b>Competitividade</b>
Os preços médios do etanol na semana encerrada no dia 16 mostraram-se vantajosos em comparação com os da gasolina em apenas dois Estados brasileiros – Minas Gerais e Goiás, dois grandes produtores do biocombustível, com paridade de 68,84% e 68,04%, respectivamente, entre o preço do etanol e da gasolina. Em São Paulo, maior produtor nacional, a paridade é de 70,49%.
O levantamento da ANP considera que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.
Na média dos postos pesquisados no País, a paridade é de 70,03% entre os preços médios de etanol e gasolina, levemente desfavorável ao biocombustível.