Os preços médios do etanol hidratado caíram em 12 Estados, subiram em 10 e ficaram estáveis em outros 4 e no Distrito Federal nesta semana. O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo <i>AE-Taxas</i>. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol caiu 0,55% na semana em relação à anterior, de R$ 3,66 para R$ 3,64 o litro.
Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média ficou estável, a R$ 3,48. A maior queda, de 5,26%, foi registrada em Goiás, onde o litro passou de R$ 3,61 para R$ 3,42 na semana. A maior alta porcentual na semana ocorreu em Mato Grosso do Sul, onde o litro do etanol, que custava em média R$ 3,63, passou a custar R$ 3,95 (+8,82%).
O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,69 o litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 6,47, foi registrado no Pará. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,40, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado no Amapá, com R$ 5,60 o litro.
Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País subiu 0,83%, de R$ 3,61 para R$ 3,64 o litro. O maior alta no período, de 15,23%, foi registrada no Amapá. A maior queda no mês foi observada em Goiás, de 4,47%.
<b>Etanol x gasolina</b>
Nesta semana o etanol é mais competitivo em relação à gasolina no Amazonas, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e São Paulo. No restante dos Estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina.
Conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo <i>AE-Taxas,</i> no período, na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 62,33% ante a gasolina, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo. A paridade estava em 69,85% no Amazonas, 65,92% no Distrito Federal, 60,96% em Goiás, 58,02% em Mato Grosso, 67,75% em Mato Grosso do Sul, 63,48% em Minas Gerais, 66,17% no Paraná e 61,81% em São Paulo.
Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.