A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicou uma nota informando que autorizou a retomada do estudo da Coronavac, vacina produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac. Os trabalhos haviam sido suspensos por causa de um “evento adverso grave”.
Depois, vazou a informação de que um voluntário da Coronavac morreu 25 dias após ser medicado – por vacina ou placebo. Entretanto, o IML constatou o óbito por suicídio.
Na tarde desta terça-feira, 10/11, a Anvisa manteve a posição de suspender os testes justificando que o Butantan não encaminhou ao Comitê Internacional Independente, do qual a agência não faz parte, dados “brutos e comprovados” que comprovem que não há relação entre o óbito e o teste da vacina.
Nesta quarta-feira, 11, porém, a Anvisa garante ter recebido informações suficientes para autorizar a retomada do estudo. “Após avaliar os novos dados apresentados pelo patrocinador depois da suspensão do estudo (conforme listado na tabela), a ANVISA entende que tem subsídios suficientes para permitir a retomada da vacinação e segue acompanhando a investigação do desfecho do caso para que seja definida a possível relação de causalidade entre o EAG inesperado e a vacina”, escreveu, em nota, a agência.