Após primeiro caso, Kim reforça a fronteira com Coreia do Sul

O governo da Coreia do Norte divulgou nesta segunda, 27, o primeiro caso de coronavírus. Até agora, o país era um dos dois únicos no mundo que não tinham notificado o vírus – o Turcomenistão garante que não tem nenhum caso de covid-19.

Segundo a agência de notícias estatal KCNA, um homem que tinha fugido do país para a vizinha Coreia do Sul, havia três anos, voltou ilegalmente e apresentou sintomas da doença. Autoridades em Seul não confirmam a informação.

O líder supremo norte-coreano, Kim Jong-un, ordenou o fechamento da cidade fronteiriça de Kaesong, onde o homem infectado teria sido resgatado por soldados do Exército.

"As agências supremas declararam emergência na região, implementaram o sistema nacional de proteção e comunicaram a decisão de emitir o aviso à direção central do partido", informou o comunicado da KCNA.

O governo de Pyongyang adotou medidas duras de isolamento contra a covid-19. Desde fevereiro, as fronteiras estão fechadas e nem cidadãos do país que estão no exterior e querem voltar podem entrar no país.

<b>Armistício</b>

Ontem, foi o 67.º aniversário do cessar-fogo que pôs fim à Guerra da Coreia (1950-1953). A KCNA divulgou que Kim ofereceu, em um evento privado, armas comemorativas aos militares. O ditador também visitou um memorial aos mortos no conflito.

A Coreia do Sul celebrou o seu "Dia de Glória" reunindo militares, políticos e veteranos de guerra. O general americano Robert Abrams, que comanda as forças da ONU e dos EUA no país, afirmou que o conflito deixou a região em ruínas e causou imenso sofrimento a todos os coreanos. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)
As informações são do jornal <b>O Estado de S. Paulo.</b>

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