Apesar de ter registrado a maior pluviometria em dezembro, o Sistema Cantareira, responsável por abastecer 6,5 milhões de pessoas, voltou a registrar queda de 0,1 ponto porcentual do volume armazenado de água nesta quarta-feira, 10, segundo apontam dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Os nível nos demais reservatórios também caiu, embora tenha chovido sobre todas as regiões.
O Cantareira está com 7,6% da sua capacidade, já levando em conta os 105 bilhões de litros da segunda cota do volume morto, e chegou à sua 26ª queda consecutiva. No dia anterior, o reservatório estava com 7,7%. A última vez que o manancial se manteve estável foi no dia 14 de novembro, quando 10,8% do volume de água estava disponível.
Nas últimas 24 horas, foram registrados 4 milímetros de chuva sobre o Cantareira – o maior valor deste mês até o momento. Já a pluviometria acumulada de dezembro é de apenas 7,3 milímetros, que representa 3,3% da média histórica, de 220,9 milímetros.
Desde que a segunda reserva técnica foi acrescentada no cálculo da Sabesp, no dia 24 de outubro, o Cantareira já perdeu 6,2 pontos porcentuais da sua capacidade.
Outros mananciais
Com 10,6 milímetros, a chuva sobre Sistema Alto Tietê também foi a maior registrada neste mês. Apesar disso, o reservatório,que atende 4,5 milhões de habitantes, caiu 0,2 ponto porcentual e opera com 4,4% da sua capacidade.
Por sua vez, o Sistema Guarapiranga também registrou queda de 0,2 ponto, caindo de 31,6% para 31,4%. A pluviometria registrada foi de 5 milímetros, inferior apenas à da última sexta-feira, 5, quando choveu 10,8 milímetros. Na ocasião, o reservatório havia subido de 32,2% para 32,3%.
Os sistemas Alto Cotia, Rio Grande e Rio Claro perderam 0,2, 0,3 e 0,6 ponto porcentual e estão com 29,2%, 61,8% e 27,7%, respectivamente. Juntos, os três mananciais atendem 3,1 milhões de pessoas. Sobre a região do Alto Cotia, choveu 1 milímetro. Já nos sistemas Rio Grande e Rio Claro foram 4 milímetros.