Motoristas e cobradores do transporte público municipal de Guarulhos realizam na segunda-feira, dia 12, assembleia comandada pelo Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários no Transporte de Passageiros, Urbano, Suburbano, Metropolitano, Intermunicipal e Cargas Próprias de Guarulhos e Arujá em São Paulo (Sincoverg), quando podem decidir por uma greve, conforme comunicado divulgado pela entidade. Sem divulgar o índice de reajuste que pleiteia, a categoria informa que segue sem proposta. Já as empresas alegam que as negociações ainda estão abertas.
Segundo o sindicado, a primeira e única reunião realizada com as empresas responsáveis pelos coletivos aconteceu em 15 de maio. Na rodada de negociação sobre a campanha salarial, nenhuma proposta foi encaminhada. Ao fim ficou acordado uma reunião após 7 dias, o que não teria ocorrido.
O sindicato anunciou a assembleia que deve discutir os próximos passos da campanha. Mas em um boletim, a entidade deixa claro que o movimento independe de qualquer proposta: "categoria decidirá, com ou sem proposta dos patrões, se terá Greve Geral". Segundo Mauricio Brinquinho, presidente do sindicato, apesar da crise, os trabalhadores precisam ter suas contas ajustadas para continuar mantendo suas famílias. Por fim em uma nota publicada na página oficial do sindicato e encaminhada para a categoria, ele afirma que a direção não aceitará o achatamento de salários e as perdas de direitos, afirmando que caso seja necessário “iremos parar essa cidade”, numa alusão a possível greve.
A Associação das Concessionárias de Transporte Urbano de Passageiros de Guarulhos e Região (Guarupass), entidade que congrega as empresas de ônibus de Guarulhos, informou ao GuarulhosWeb, que está em processo de negociação com o sindicato.



