Representantes do setor aéreo e órgãos públicos se reuniram para abordar a resolução do impasse que surgiu no aeroporto de Guarulhos nesta terça-feira (3). A paralisação dos funcionários terceirizados, em protesto contra a restrição do uso de celulares em áreas sensíveis do aeroporto, levou ao cancelamento de ao menos 35 voos.
Companhias aéreas e empresas terceirizadas que prestam operação de solo em Guarulhos entendem que é preciso responsabilizar quem impede o acesso dos terceirizados ao serviço e evitar nova ausência ao trabalho prometida pelos manifestantes. A mensagem foi levada a Mario de Marco Rodrigues de Sousa, delegado da Alfândega da Receita Federal no aeroporto.
Em resposta, a Receita Federal indicou que está avaliando a possibilidade de ampliar as restrições ao uso de celulares em áreas sensíveis nos aeroportos de todo o Brasil.
A reunião em Guarulhos contou com a participação de representantes das companhias aéreas, Receita Federal, Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Ministério da Justiça, Polícia Federal, Polícia Civil, Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) e GRU Airport.