Estadão

Após críticas a gramado, seleção poderá jogar mais duas vezes no Engenhão

Apesar das críticas de Neymar e Tite, a seleção brasileira poderá jogar mais duas vezes no Engenhão nesta Copa América. Ao garantir a primeira colocação do Grupo B, ao vencer a Colômbia na noite de quarta-feira, a equipe nacional voltará ao criticado gramado se avançar até a semifinal.

O Brasil já está classificado para as quartas de final, mas ainda vai cumprir tabela na fase de grupos. Sua participação nesta fase será encerrada no domingo, quando enfrentará o Equador no estádio Olímpico de Goiânia. Depois desta partida, todas as partidas que a seleção fizer nesta Copa América será no Rio de Janeiro.

"Um campo que não vou chamar de horrível, mas muito ruim para se jogar futebol, prejudica todo o espetáculo. Quem quer criar, não consegue. É inadmissível que duas equipes de alto nível, que jogadores que jogam na Europa, virem jogar num campo nessas condições", criticou Tite na quarta.

Mesmo assim, o treinador terá que reencontrar o surrado gramado na sexta-feira da próxima semana, dia 2 de julho, pelas quartas de final. O adversário ainda não foi definido. Mas será o quarto colocado do Grupo A. Uruguai e Paraguai são os mais cotados.

Se confirmar a boa fase e alcançar a semifinal, a embalada seleção brasileira jogará mais uma vez no Engenhão, no dia 5 de julho. Um triunfo levará o time à decisão e também ao Maracanã, palco da final da competição, no dia 10 de julho. Se perder, jogará no Mané Garrincha, em Brasília, na disputa do terceiro lugar.

As reclamações do Brasil quanto ao Engenhão começaram após o primeiro jogo no estádio, a goleada sobre o Peru por 4 a 0, na segunda rodada. "Comemorando o gol de ontem no belo gramado do Engenhão #porfavorarrumaocampo", ironizou Neymar em suas redes sociais um dia depois da vitória.

Antes de Neymar, Lionel Scaloni, técnico da seleção argentina, e o craque Lionel Messi também já haviam reclamado das condições do gramado. Os argentinos empataram com os Chilenos por 1 a 1 no local. O técnico Ricardo Gareca, do Peru, engrossou o coro contra o campo, depois da derrota para o Brasil.

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