Neste 11 de fevereiro de 2021 chegamos ao fim do “Ano do Rato”. Iniciado em 25 de janeiro do ano passado, foi o primeiro de um novo ciclo de 12 anos no calendário chinês. Entre as principais características do rato, estão as mudanças e a rapidez como o período passou para dar a vez ao “Boi de Metal”, que se inicia em 12 de fevereiro.
Repare que é uma data interessante 1.2.0.2.2.0.2.1. Para quem acredita na matemática do universo, seria um grande momento de abertura de um portal em nossas vidas. Neste sentido, é importante salientar que a o boi tem como principal característica trabalhar firme e com muita disciplina, no sentido de ‘arar’ a terra. Ou seja, é tempo de trabalhar nesta “nova” terra para que dela seja possível tirar o sustento.
Sempre com as 4 patas bem assentadas ao solo, o boi não busca “atalhos”. Diferente do rato, ele caminha de forma lenta e conscienciosa, sem assumir grandes riscos, pois é um animal que não tem este desejo. Tudo o que conquista é por mérito próprio, com disciplina e trabalhar muito e de uma forma diferente, pois o terreno agora é outro. Como o boi é tradicionalista, este momento é fundamental o trabalho em família, para organizar e harmonizar o ambiente familiar.
Assim, entendemos que o “ano do boi” será uma ótima fase para quem não tiver preguiça e entender que estamos apenas no segundo ano de um novo ciclo.
Em relação ao elemento metal, assim como uma espada, este ano é o sinônimo de duração, resistência e lealdade. Tudo o que trabalharmos com lealdade, nos tornará mais resistentes e terá uma longa duração, seja nos relacionamentos, trabalho ou vida social.
Na medicina chinesa, o elemento metal está ligado à energia dos pulmões e do intestino grosso. É a energia que entra e a energia que sai do nosso corpo. Portanto, atenção nos ares que você vai colocar para dentro e em tudo aquilo que você vai eliminar da sua vida.
Agora é a hora não de pensar em colher, mas de trabalhar muito bem esta nova terra, para que nos próximos anos os frutos sejam abundantes.
Como diz o ditado: pés no chão, cabeça nas estrelas.
Julio Ganiko é especialista em terapias orientais.