A Polícia Civil de São Paulo suspeita que até dez criminosos participaram do ataque à empresa de valores Protege, em Campinas, no interior, na madrugada desta segunda-feira, 14. A quadrilha rendeu funcionários e usou explosivos para acessar os cofres da empresa.
“Para fazer a cobertura, havia duas motos que estavam transitando no perímetro do local. Quando a polícia chegou, trocou tiros com seguranças da quadrilha. Então, (havia) em torno de oito a dez pessoas”, afirmou o secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes.
“Certamente envolve uma quadrilha especializada. A forma como houve a explosão do cofre foi de quem tem expertise”, disse Moraes, para quem a ação dos criminosos foi “ousada” e “planejada”. “Já estavam preparados para fuga, tanto com o automóvel que foi incendiado quanto com pregos que jogaram.”
O secretário também afirmou, sem detalhar, que a Polícia Civil já tem “suas suspeitas” e que, apesar de ser “aparentemente experiente”, o bando teria deixado “vários rastros”. “Inclusive, em relação aonde o explosivo teria sido adquirido.”
De acordo com o titular da Segurança, a perícia encontrou projéteis de fuzil no local do crime. Os calibres não foram informados – apenas que a polícia não encontrou 50, armamento usado para abater helicópteros, ao contrário de ataques anteriores.
O secretário afirmou, ainda, que até o momento não há indícios de relação desse crime com ataque anterior à mesma empresa. O caso será investigado pela Polícia Civil de Campinas e pelo Departamento de Investigações Criminais (Deic).