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Até o momento, Câmara tem 8 pedidos de impeachment contra Temer

A oposição protocolou na noite desta quinta-feira, 18, o sétimo pedido de impeachment do presidente Michel Temer. Em um ato simbólico no Salão Verde, os oposicionistas formalizaram o pedido de instalação de processo, baseado em suposto crime de responsabilidade e obstrução da Justiça. Caberá agora ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), decidir pela admissibilidade do pedido para que uma comissão especial seja instalada.

Enquanto a oposição fazia discursos e gritava “Fora Temer” e “Diretas Já”, o deputado Diego Garcia (PHS-PR) protocolava o oitavo pedido de afastamento do peemedebista. Desde ontem, a Secretaria Geral da Mesa Diretora recebeu dois pedidos de impeachment de autoria do deputado Alessandro Molon (Rede-RJ), um do deputado João Henrique Caldas (PSB-AL), um do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), um assinado por sete tucanos e outro apresentado hoje por um deputado estadual de Goiás, Junio Alves Araújo (PRP).

O pedido conjunto da oposição também é assinado pelo presidente do PSB, Carlos Siqueira, pelo presidente do PSOL, Luiz Araújo, por Alexandre José da Conceição (MST), pela ex-deputada do PCdoB Perpétua de Almeida (AC), e pelos professores da Universidade de Brasília (UNB) Beatriz Vargas e Marcelo Neves. O pedido de impeachment seria protocolado durante a sessão plenária, mas ao saber da intenção da oposição de usar a transmissão da TV Câmara para apresentar o pedido, o vice-presidente da Câmara, Fábio Ramalho (PMDB-MG), encerrou os trabalhos.

“Não tem mais alternativa. Temer tem de ser afastado da presidência da República. Se ele não sair, é o povo quem vai tirar”, discursou o líder do PSOL, Glauber Braga (RJ).

No plenário, o líder do PT, Carlos Zarattini (SP), fez um discurso onde afirmou que Temer não tem legitimidade para continuar no cargo e que o País continuará “enfrentando o caos” se ele não for afastado. “Esse presidente já passou da hora de ir embora”, afirmou.

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