Alvo de críticas durante os últimos anos pelos constantes congestionamentos, o plano executivo para reformulação do Trevo de Bonsucesso e seu pleno funcionamento deve estar pronto em 2016, segundo o secretário municipal de Transporte e Trânsito, Atílio Pereira, que não precisou uma data específica para a entrega do equipamento.
As obras do Trevo, que está localizado na altura do km 208,5 da rodovia Presidente Dutra e serve como principal acesso a bairros das regiões dos Pimentas e Bonsucesso, faz parte do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Na última sexta-feira, durante a visita do ministro das Cidades, Gilberto Occhi, a Guarulhos ficou definido que o município receberia do Governo Federal R$ 645 milhões para investimentos em melhorias para a mobilidade urbana.
Deste montante, aproximadamente R$ 84 milhões são para a readequação viária do Trevo de Bonsucesso, que – de acordo com Pereira – deve ser entregue em 2016. Segundo fontes ligadas ao GuarulhosWeb, a previsão de entrega das obras é para o mês de agosto daquele ano, dois meses antes das eleições municipais.
"Essa obra fica pronta em 2016 e não estamos aqui afim de fazer qualquer estelionato eleitoral para mostrar obra e dizer que as coisas estão acontecendo com mais rapidez. A gente vai no cronograma que manda a segurança e a técnica de engenharia", revelou o secretário durante visita às obras nesta quinta-feira pela manhã.
A última reformulação que o Trevo sofreu foi realizada em 2004, quando o petista Elói Pietá estava no comando do Governo Municipal. Com obras iniciadas em meados de abril deste ano, o local passa novamente por reformas. Atílio destacou que o novo projeto tem durabilidade para atendimento nos próximos 10 anos.
"Nós temos 32 acessos entre entrada e saída na (rodovia Presidente) Dutra do Km 219 ao 207. Mas no (Km) 219 na (rodovia) Hélio Smidt sabemos da confusão que é fazer o retorno ali e depois na (avenida) Santos Dumont com outra opção de retorno somente no Trevo. Só temos três transposições e precisa de mais uma. Esta é uma obra que dá conta por 10 anos", ressaltou Atílio Pereira.
Gestor responsável pela STT, Atílio atribuiu as desconfianças em relação ao processo operacional das obras ao comprometimento na questão de segurança dos usuários da rodovia Presidente Dutra. Ele também afirmou que as benfeitorias se encontram em estágio crítico e por isso a falta de visibilidade das operações.
"Acho que quem entende de obra sabe que em alguns momentos você tem a parte que ela não aparece, e, nós estamos neste momento, a qual chamamos de caminho crítico, até porque é uma parte demorada. Mas temos que ter responsabilidade com a Dutra por que estamos mexendo embaixo dela e se trata de uma das principais rodovias do País", encerrou.