Noticia-geral

Ato contra impeachment de Dilma reúne cerca de 40 mil pessoas em SP

As manifestações “contra o golpe” e de protesto contra o ajuste fiscal reúnem 40 mil pessoas na capital paulista, segundo informou nesta quinta-feira, 20, a Secretaria de Segurança Pública do Estado. Os organizadores falam em um número superior a 60 mil.

Os atos que acontecem em São Paulo e em outras cidades pelo País são uma resposta às manifestações de grupos pró-impeachment da presidente Dilma Rousseff, que se manifestaram no domingo, 16. Naquela ocasião, as mobilizações reuniram 800 mil pelo País.

Os movimentos que organizaram as manifestações hoje, contudo, destacam que não fazem uma defesa do governo Dilma, como disse reiteradamente o líder do MTST, Guilherme Boulos. Há muitas críticas ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e também ao ministro da Fazenda Joaquim Levy, por causa do ajuste fiscal, que tem oposição dos movimentos. Tucanos como Aécio Neves, Geraldo Alckmin e José Serra também são alvos das críticas.

Em São Paulo, a passeata começou no Largo da Batata, na zona oeste, e segue até a Avenida Paulista, na região central, com impacto sobre o trânsito da capital. Os manifestantes ocuparam o sentido centro da Faria Lima e agora ocupam a pista da Rebouças, também no sentido centro.

Manifestantes consultados pela reportagem negaram ter recebido qualquer ajuda em dinheiro para participar do ato de hoje em São Paulo. A maioria, contudo, admitiu ter vindo em ônibus pagos pelas centrais sindicais e partidos. Militantes relataram ter vindo em ônibus que partiram da zona leste da cidade patrocinados pela CUT e pela CTB e vindos da região do ABC com recursos do PT. A Juventude do PT (JPT) relatou que o grupo de cerca de 80 militantes, por outro lado, veio por conta, de transporte público.

Posso ajudar?