Você lembra daqueles equipamentos que antes só víamos em carros importados, caríssimos? ACC, controle de saída de faixa, assistente de saída de vaga, park assist… Pois é, hoje já aparecem em modelos mais acessíveis — como o Nivus Highline, que traz tudo isso por um valor mais próximo do bolso.
Nesta semana, avaliamos a versão topo de linha do SUV cupê da Volkswagen. Além do motor 1.0 TSI turbo de 128 cavalos com etanol, o Nivus Highline impressiona pelo pacote tecnológico e pelo design arrojado.
Já mostramos aqui o Comfortline, que se aproxima bastante em desempenho e visual. Mas o Highline vai além, com equipamentos que elevam a experiência ao volante.
O motor é um três cilindros em linha, com 12 válvulas e injeção direta. Entrega 128 cv com etanol e 116 cv com gasolina. O câmbio automático de seis marchas é competente, embora em arrancadas mais agressivas ele grite um pouco. No geral, o conjunto é suave e eficiente, tanto no trânsito urbano quanto na estrada.
A versão avaliada traz o pacote ADAS, que inclui assistente de permanência em faixa, sensor de ponto cego, assistente de saída de vaga traseira e park assist. Tudo isso eleva o preço para cerca de R$ 165 mil — quase R$ 20 mil a mais que o Comfortline. Vale a pena? Se você busca mais tecnologia e segurança, sim.
Ambas as versões oferecem bons equipamentos de série: ar-condicionado digital, bancos em tecido, câmera de ré, carregamento por indução, painel digital e outras comodidades.
Na linha 2025, o Nivus ganhou visual mais agressivo. Destaque para as rodas aro 17 com acabamento diamantado e preto piano, faróis e lanternas conectadas em LED e uma nova grade dianteira, maior e mais imponente.
Por dentro, o VW Play Connect oferece internet embarcada, dispensando o pareamento com o celular. Com mais de 15 aplicativos disponíveis, o motorista pode usar Waze, Spotify e outros serviços direto na central, sem tirar o telefone do bolso.
Em resumo, o Nivus Highline entrega muito do que antes era exclusivo de modelos premium. Um SUV compacto, mas com ambição de carro grande — e que pode sim elevar o nível de satisfação de quem dirige.
