Desfalque da Argentina na vitória por 2 a 1 sobre o Chile, na última segunda-feira, na estreia da Copa América Centenário, Lionel Messi teve o seu retorno à seleção nacional confirmada pelo técnico Gerardo Martino nesta quinta. O astro estará em campo nesta sexta-feira, às 22h30 (de Brasília), contra o Panamá, no estádio Soldier Field, em Chicago, pela segunda rodada do Grupo D da competição realizada nos Estados Unidos.
Na estreia, mesmo sem contar com sua grande estrela, os argentinos derrotaram os chilenos por 2 a 1 em um confronto que foi uma reedição da final da Copa América do ano passado, no Chile, onde os donos da casa ficaram com o inédito título continental nas cobranças por pênaltis após empate no tempo normal e na prorrogação.
Messi se garantiu no confronto diante dos panamenhos após ter treinado bem nesta quinta, em Santa Clara, na Califórnia, depois de superar dores lombares que acabaram o tirando do duelo diante dos chilenos.
“Leo treinou com o grupo normalmente. Não há nenhum trabalho especial (de recuperação) e ele vai jogar a partida de amanhã”, afirmou Martino, ao confirmar a escalação do atacante que, desde a sua chegada aos Estados Unidos para a Copa América, só foi fazer o seu primeiro treino com o resto dos seus companheiros de seleção na última quarta-feira.
Agora com Messi à disposição, a Argentina tentará dar mais um passo nesta sexta-feira rumo a um título que serviria para a seleção encerrar um jejum de 23 anos sem conquistas da equipe principal do país. O último troféu veio justamente em uma Copa América, em 1993, sendo que antes de cair diante dos chilenos na decisão continental do ano passado os argentinos ainda foram derrotados pela Alemanha na final da Copa do Mundo de 2014, no Brasil.
“Sempre tratamos de ser conscientes de que temos de ir jogo a jogo. Mas a maioria diz que temos de tratar de conseguir um título para Argentina e esperamos que seja este”, afirmou o defensor Nicolás Otamendi, deixando claro que o jejum de taças incomoda bastante a seleção argentina.