Na terceira semana de junho de 2015, entre os dias 15 e 21, a balança comercial registrou superávit de US$ 565 milhões, resultado de exportações no valor de US$ 4,381 bilhões e importações de US$ 3,816 bilhões, informou nesta segunda-feira, 22, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). No ano, as exportações somam US$ 88,331 bilhões e as importações, US$ 87,417 bilhões, com saldo positivo de US$ 914 milhões.
A média diária das exportações brasileiras em junho, no acumulado do mês até o dia 21, foi de US$ 973,6 milhões, o que significou uma queda de 4,9% em comparação com a média diária de US$ 1,023 bilhão de junho de 2014. O recuo é reflexo do decréscimo de produtos básicos (-11,4%, de US$ 543,1 milhões para US$ 481 milhões) decorrente do minério de ferro, carne suína e bovina, farelo de soja e café em grão, segundo o MDIC. Ainda de acordo com o ministério, os semifaturados também foram responsáveis pela queda (-5% , de US$ 117 milhões para US$ 111,1 milhões), bem como ferro fundido, ferro-ligas, couros e peles, óleo de soja em bruto, açúcar refinado e alumínio bruto.
Houve alta de 6,5% nas vendas externas de manufaturados, de US$ 337,2 milhões para US$ 359,2 milhões, por conta de plataforma para extração de petróleo, polímeros plásticos, veículos de carga, laminados planos, automóveis e autopeças.
Em relação a maio deste ano, o crescimento foi de 16,1%. O resultado foi puxado pelo avanço de 23,6% de manufaturados (de US$ 290,5 milhões para US$ 359,2 milhões), de 12% em básicos (de US$ 429,5 milhões para US$ 481 milhões) e de 11,6% em semifaturados (de US$ 99,6 milhões para US$ 111,1 milhões).
A média diária de importações recuou 17,9% em relação ao mesmo período do ano passado com US$ 743,2 milhões ante US$ 906 milhões de 2014. A queda foi causada principalmente por combustíveis e lubrificantes (-37,4%), aparelhos eletroeletrônicos (-20%), veículos automóveis (-16,4%), equipamentos mecânicos (-16,2%).
Ante maio deste ano 2015, houve aumento de 6,2%, pelos aumentos em combustíveis e lubrificantes (+24,3%), adubos e fertilizantes (+19,3%), veículos automóveis e partes (+18,9%).