Depois da alta de 0,76% em maio, os preços dos produtos básicos que mais afetam a inflação no Brasil ficaram praticamente estáveis em junho. De acordo com divulgação feita nesta quarta, 8, o Índice de Commodities do Banco Central (IC-Br) registrou queda de 0,01% no mês passado ante maio, com os seus componentes apresentando direções distintas nessa comparação. Segundo o BC, o IC-Br passou de 158,30 pontos em maio para 158,28 pontos em junho.
Ao longo de todo o ano passado, o indicador subiu 5,47%. Em janeiro de 2015, caiu 5,14%; em fevereiro, avançou 4,97% e, em março, disparou, 7,88%. Em abril foi registrada queda de 2,14%.
No segundo trimestre deste ano, o índice registra baixa de 1,41% e, em 12 meses, alta de 10,71%. No primeiro semestre do ano, há uma elevação de 5,91%. Para efeitos de comparação, o BC também divulga em seu documento que o indicador internacional de commodities, o CRB, subiu 1,23% na comparação mensal, e segue em alta de 0,87% na trimestral. Em 12 meses, mantém-se no terreno positivo (19,19%), assim como no acumulado do ano (12,15%).
O grupo energia teve retração de 2,83%, na comparação mensal. Esse grupo tem queda de 0,74% nos três meses encerrados em junho e recuo de 15,15% em 12 meses. No acumulado do ano, no entanto, a alta verificada é de 9,33%. Neste segmento, estão inclusos preços de gás natural, carvão e petróleo.
No caso dos preço de metais – alumínio, minério de ferro, cobre, estanho, zinco, chumbo e níquel – a queda em maio foi de 4,40% na margem, enquanto no trimestre, houve uma perda de 4,44%. Em 12 meses, a alta é de 15,96% e, no acumulado do ano, de 3,69%.
Ainda sobre o mês passado, o único grupo a apresentar alta de preços foi o segmento agropecuário. Itens como carne de boi, óleo de soja, trigo, açúcar, milho, café, arroz e carne de porco, entre outros, subiram 1,47% em junho ante maio. No trimestre, há queda de 0,91%. No acumulado de 12 meses, o grupo tem elevação de 15,38% e, no ano, o indicador está positivo em 5,95%.