O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta sexta-feira, 8, que o pacote fiscal inteiro "estará na soma de trilhões de dólares", sem mais detalhes, devendo sair na próxima semana. As prioridades são a contenção da covid-19 no país, no que Biden reafirmou estar "comprometido a vacinar 100 milhões de pessoas nos primeiros 100 dias" e a ajuda aos mais vulneráveis. As declarações foram dadas em coletiva de imprensa.
O principal tema foi a invasão do Capitólio, no que o presidente eleito qualificou os criminosos como "terroristas domésticos".
Para Biden é necessária uma longa investigação, incluindo sobre o comportamento de policiais que apareceram tirando <i>selfies</i> junto aos invasores. "Há de se fazer com que não aconteça novamente", afirmou Biden, indicando que cenas similares fazem parte de ditaduras.
Para sua posse no dia 20 de janeiro, o democrata expressou "confiança no serviço secreto para que seja segura".
Sobre a ausência de Donald Trump, Biden afirmou que é positiva, e um tema em que ambos concordam. Já o vice-presidente Mike Pence é "bem-vindo na cerimônia", em vista de manter ritos.
Para Biden, Trump não está mais apto a servir como presidente e, caso a situação em Washington tivesse ocorrido seis meses atrás, seria passível de uma retirada legal, mas, próximo ao fim do mandato, esta não é uma prioridade.
Segundo o democrata, "há republicanos tão desapontados com conduta de Trump quanto eu". No entanto, há "opositores que deveriam sentir vergonha", e citou nominalmente o senador Ted Cruz, que seria "tão responsável pela situação quanto Trump".