Estadão

Biden defende veículos elétricos e diz que China não ganhará competição do século

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, defendeu nesta terça-feira a produção de veículos elétricos e disse que esse é o futuro da indústria automobilística. Em visita a uma fábrica da Ford em Michigan, o democrata também afirmou que a China não ganhará a corrida de inovação. "A América está de volta na competição do século 21", declarou.

"A China tem o maior e mais rápido mercado de veículos elétricos do mundo", disse o chefe da Casa Branca.

Segundo Biden, Pequim lidera essa "corrida" no momento, mas os EUA não deixarão que isso se sustente.

Na visão do democrata, governo, indústria e trabalhadores precisam intensificar esforços conjuntos para melhorar a infraestrutura doméstica e, assim, conseguir competir melhor com o país asiático.

"Eles acham que vão vencer. Tenho novidades para eles: eles não vão ganhar esta corrida. Não podemos deixá-los ganhar", declarou Biden, fazendo referência à China.

Em meio à discussão sobre os gargalos nas cadeias de produção global, que foram afetadas pela pandemia de covid-19, Biden disse que o país não pode mais ser impactado pela escassez de semicondutores, relatada por montadoras.

Ele defendeu mais uma vez seu pacote de infraestrutura de US$ 2,3 trilhões e disse que é possível alcançar um acordo bipartidário para aprovar a legislação no Congresso. Dessa forma, Biden afirmou que o país definirá um novo ritmo de produção de veículos elétricos.

"Meu nome é Joe Biden e sou um cara dos carros", afirmou o presidente no começo do discurso realizado na fábrica da Ford.

Durante a visita do democrata, o CEO da montadora, Bill Ford, apresentou a nova picape elétrica F-150 Lightning, que ainda está em processo de produção.

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