Estadão

Biden e líderes prometem consequências econômicas severas se Rússia invadir Ucrânia

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e outras autoridades do Ocidente fizeram uma videoconferência nesta sexta-feira, 11, a fim de tratar da crise na Ucrânia. "Os líderes expressaram sua preocupação sobre o continuado reforço nas forças militares em torno da Ucrânia e reafirmaram seu apoio à soberania e à integridade territorial" do país, segundo comunicado da Casa Branca. A nota aponta que os líderes "concordaram na importância de esforços coordenados para impedir a agressão russa contra a Ucrânia, incluindo sua prontidão para impor consequências massivas e custos econômicos severos sobre a Rússia, caso ela escolha uma escalada militar".

A Casa Branca também aponta que os líderes desejam uma solução diplomática. Além disso, os líderes concordaram em continuar a reforçar a "postura defensiva" da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no flanco leste.

A União Europeia publicou igualmente um comunicado sobre a videoconferência, que teve presença da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. A nota do bloco cita o "comportamento agressivo" da Rússia frente à Ucrânia e os esforços "para garantir uma resposta unida e efetiva". Segundo a UE, há "cooperação detalhada em andamento" para finalizar "sanções massivas" contra a Rússia em caso de invasão. Von der Leyen disse que "todas as opções estão sobre a mesa e que as sanções diriam respeito aos setores financeiro e de energia, bem como as exportações de produtos de alta tecnologia".

A UE ainda diz que trabalha para se preparar "em particular na área de energia", falando com parceiros para garantir entregas adicionais de gás natural, caso o envio da Rússia sofra interrupção.

Segundo a Casa Branca, participaram da conversa, além de Biden e Von der Leyen, o premiê do Canadá, Justin Trudeau, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, o presidente da França, Emmanuel Macron, o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, o primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, o presidente da Polônia, Andrzej Duda, o da Romênia, Klaus Iohannis, e também Boris Johnson, premiê do Reino Unido.

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