Os eleitores da Suécia deram força ao partido anti-imigração do país nas eleições gerais deste domingo. De acordo com pesquisa de boca de urna divulgada pela emissora SVT, a sigla de direita Democratas da Suécia, sem coligação, teve 19,2% dos votos, figurando como a segunda maior legenda no parlamento. Cerca de 7,5 milhões de eleitores escolheram entre quase 6.300 candidatos para um mandato de quatro anos no Riksdag, o parlamento sueco, de 349 lugares.
Já o bloco centro-esquerda conhecido como “red-green” teve um total de 39,4% dos votos, com os social-democratas do primeiro-ministro Stefan Löfven respondendo por 26,2% do total – maior partido da casa. Já a Aliança, bloco de centro-direita, teve 39,6% dos votos, segundo a emissora.
A pesquisa da SVT foi baseada nas respostas de 11.630 eleitores entrevistados.
A Suécia foi às urnas em uma eleição já prevista para ser uma das mais imprevisíveis e emocionantes no país escandinavo em décadas, em meio a um acalorado debate sobre imigração. A eleição foi a primeira da Suécia desde que o governo permitiu, em 2015, a entrada de 163 mil imigrantes num país de 10 milhões de habitantes. Embora tenha sido muito menos do que a Alemanha aceitou naquele ano, foi o maior número per capita do que qualquer nação europeia.