As principais bolsas asiáticas fecharam em alta nesta quarta-feira, em meio à especulação de que a China terá de adotar novas medidas de estímulos após os últimos dados de inflação sugerirem fraqueza na demanda doméstica.
A taxa de inflação ao consumidor da China atingiu o patamar mais baixo em mais de quatro anos, reforçando a avaliação de que o país atravessa um período de desaceleração. O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) chinês subiu 1,6% em setembro ante igual mês do ano passado, registrando o menor aumento desde janeiro de 2010. O resultado veio um pouco abaixo da previsão de analistas, que era de acréscimo de 1,7%.
O índice Xangai, o principal da China continental, subiu 0,6%, a 2.373,67 pontos, após recuar 1,3% nas três sessões anteriores. O Shenzhen Composto, que acompanha empresas chinesas menores, avançou 0,4%, a 1.351,13 pontos.
A expectativa de que Pequim anuncie novos estímulos também impulsionou a Bolsa de Hong Kong. No pregão de hoje, o índice Hang Seng avançou 0,4%, a 23.140,05 pontos.
Entre mercados asiáticos menores, o índice filipino PSEi teve alta de 0,65%, a 6.991,19 pontos, e o FTSE Straits Times, de Cingapura ganhou 0,14%, a 3.198,72 pontos, mas o sul-coreano Kospi recuou 0,17%, a 1.925,91 pontos, após o Banco da Coreia ter reduzido o juro básico em 0,25 ponto porcentual, trazendo a taxa de volta para a mínima histórica de 2,0%, e o Taiex, da Bolsa de Taiwan, teve queda significativa de 1,3%, a 8.655,51 pontos, à medida que investidores estrangeiros venderam papéis para cobrir posições vendidas após o vencimento do índice futuro de ações.
Na Oceania, a bolsa australiana fechou em alta pelo segundo dia consecutivo, impulsionada pela demanda por ações de bancos, mineradoras e de outras empresas que baratearam muito nas últimas semanas. O índice S&P/ASX 200, dos papéis mais negociados em Sydney, subiu 0,7%, a 5.245,60 pontos, acumulando ganhos de 1,7% nas duas últimas sessões. No setor minerador, a BHP Billiton avançou 1,1% e a Rio Tinto ganhou 0,4% após garantirem que mantêm planos de distribuir mais dividendos aos acionistas, apesar da queda vista nos preços do minério de ferro este ano. Com informações da Dow Jones Newswires.