Bolsas da Ásia fecham em queda na maioria, com impasse fiscal nos EUA e covid

As bolsas da Ásia fecharam na maioria em território negativo, com investidores atentos ao avanço da covid-19 e a seus impactos na atividade. A dificuldade de os Estados Unidos aprovarem mais estímulo fiscal também foi mencionada como motivo para a fraqueza nas praças, já que isso pesa nas expectativas globais.

Na Bolsa de Tóquio, o índice Nikkei terminou em baixa de 0,23%, em 26.756,24 pontos, puxado pelos recuos nas ações de eletrônicos, um dia após o Nikkei atingir nova máxima em 29 anos. Há foco no Japão sobre as políticas do país para se tornar neutro em suas emissões de carbono no futuro, bem como para o aumento da digitalização.

Na China, a Bolsa de Xangai registrou alta de 0,04%, a 3.373,28 pontos, passando ao território positivo nos ajustes finais, em pregão no qual oscilou entre ganhos e perdas. A Bolsa de Shenzhen, de menor abrangência, registrou alta de 0,12%, para 2.358,16 pontos.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou com queda de 0,35%, em 26.410,59 pontos. Analistas locais citaram a falta de avanço nas conversas por mais estímulos fiscais nos Estados Unidos e a queda nas bolsas de Nova York no pregão anterior como causas. Sunny Optical recuou 3,4% e Bank of Communications, 2,8%, entre algumas ações em foco.

Na Coreia do Sul, o índice Kospi recuou 0,33% em Seul, a 2.746,46 pontos, com realização de lucros após ele atingir recorde de fechamento no pregão anterior. Ações importantes de eletrônicos e automotivas recuaram e novo avanço da covid-19 no país também esteve no radar. Em Taiwan, o índice Taiex registrou baixa de 0,98%, a 14.249,49 pontos.

Na Oceania, na Bolsa de Sydney o índice S&P/ASX 00 teve queda de 0,67%, a 6.683,10 pontos, com ações de tecnologia sob pressão na Austrália. A empresa de "Machine Learning" Appen caiu 12%, após revisar para baixo projeções de resultados no ano fiscal.

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