As bolsas da Ásia fecharam em queda nesta segunda-feira, 11, diante da cautela de investidores com o avanço da covid-19 no globo. Várias regiões da China já retomaram lockdowns para conter a doença. Só a bolsa de Hong Kong foi na contramão, animada pela promessa do presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, de estímulos fiscais trilionários, anunciada na última sexta-feira após o fim dos negócios asiáticos.
Na China continental, o índice composto de Xangai caiu 1,08%, a 3.531,50 pontos, e o de Shenzhen recuou 1,31%, a 15.115,38 pontos. Por lá, ainda repercutiu a divulgação do índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) do país asiático, que registrou deflação acumulada de 1,8% em 2020, evidenciando os impactos da pandemia de covid-19, cuja segunda onda já volta a afetar a atividade local. O avanço de 0,7% no índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) acabou apenas monitorado.
O índice Kospi, da bolsa de Seul, seguiu a tendência e perdeu 0,12% na sessão, para 3.148,45 pontos, mesmo com a disparada de 8,74% nas ações da Hyundai após notícia de que a montadora e a Apple vão assinar acordo para produção de veículos autônomos elétricos já em março. Na Oceania, o índice S&P/ASX 200 fechou em queda de 0,90%, a 6.697,20 pontos.
Por outro lado, o índice Hang Seng, de Hong Kong, conseguiu vencer o pessimismo e encerrou o dia em alta de 0,11%, aos 27.908,22 pontos. Investidores relatam otimismo com a política econômica expansionista que deve ser adotada no governo Biden, nos EUA, após o presidente eleito citar um novo pacote fiscal "de soma de trilhões de dólares" em discurso na semana passada.
A bolsa de Tóquio não funcionou nesta segunda-feira devido a um feriado no Japão.