A maioria das bolsas asiáticas encerrou o pregão desta quinta-feira (8) em alta, com a tomada de risco favorecida após o recuo, ainda que parcial, do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na concessão de estímulos fiscais. Apenas a bolsa de Hong Kong foi na contramão, puxada para baixo pelas ações da fabricante chinesa de microchips Semiconductor Manufacturing International Corp (SIMC).
Após ter barrado, nessa semana, as negociações com os democratas por um pacote fiscal amplo, Trump publicou em seu Twitter, na tarde de ontem, que poderia dar seu apoio a alguma ajuda financeira para o setor aéreo. A notícia animou investidores, que veem novos estímulos como fundamentais para a recuperação da economia americana.
Com isso, o índice Nikkei, da Bolsa de Tóquio, fechou o pregão em alta de 0,96%, aos 23.647,07 pontos, enquanto o índice Kospi, da Bolsa de Seul, avançou 0,21%, aos 2.391,96 pontos. Em linha com os pares, o índice S&P 500/ASX, da praça de Sidney, se fortaleceu em 1,09%, aos 6.102,00 pontos.
O índice Hang Seng, da bolsa de Hong Kong, porém, foi na contramão e caiu 0,20%, para 24.193,35 pontos, diante do peso dos papéis da SIMC (-1,05%). Investidores se desfizeram de ações da fabricante de chips após a S&P Global Ratings alertar que a empresa está à beira de rebaixamento de rating, hoje em BBB-, diante do aumento da pressão americana às exportações da China. Caso um corte de rating seja feito de fato, os papéis da companhia seriam considerados "junk bonds" pelos critérios da agência de classificação de risco.
Já os índices acionários da China continental seguem fechados, em virtude do feriado do Dia Nacional. Os negócios devem ser retomados apenas na semana que vem.