As Bolsas da Europa encerraram o pregão desta terça-feira, 7, em alta, em meio ao clima de apetite por risco em todo o globo. O dia foi de otimismo diante da leitura de que o coronavírus está desacelerando em várias partes do mundo. Há, também, alívio com o fato de que o Velho Continente não é mais o epicentro da epidemia, hoje deslocado para os Estados Unidos.
Nesse sentido, o índice pan-europeu Stoxx 600 encerou o dia com ganho de 1,88%, aos 326,61 pontos.
A percepção de que "o pior já passou" quando o assunto é a covid-19 deu o tom dos negócios na Europa ao longo de todo o dia, com os novos casos e mortes em ritmo mais lento, embora ainda preocupante.
Na esteira das notícias bem recebidas, a China não registrou óbitos pela doença nas últimas 24 horas.
Em Londres, o índice FTSE 100 fechou em alta de 2,19%, a 5.704,45 pontos, com os papéis da British Petroleum (BP) ganhando 1,53%. Houve apoio das operações em alta da commodity energética no mercado internacional, com investidores precificando entendimento entre Arábia Saudita e Rússia para cortar a produção.
Já em Paris, o índice CAC 40 avançou 2,12%, a 4.438,27 pontos. Por lá, as ações da Arcelor Mittal subiram 10,39%.
Foi o índice Dax, porém, que liderou a alta entre as praças vizinhas, subindo 2,79%, para 10.356,70 pontos.
Em Milão, o índice FTSE MIB encerrou o dia com ganho de 2,19%, aos 17.411,72 pontos.
O índice Ibex 35, de Madri, subiu 2,30%, a 7.002,00 pontos, e o PSI 20, de Lisboa, 1,27%, a 4.069,46 pontos.