A expectativa de que a União Europeia e o Reino Unido fechem um acordo comercial para o pós-Brexit ainda nesta semana levou as bolsas europeias a fecharem em alta nesta quinta-feira. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,30% com 397,28 pontos. A exceção se deu em Londres: o índice local FTSE 100 terminou o pregão na mínima do dia por conta da libra forte, que prejudica papéis de exportadoras.
Na Alemanha, o índice Dax teve ganhos de 0,75%, e fechou com 13.667,25 pontos. Tiveram alta a telefônica Deutsche Telekom (+0,53%) e a de energia E.On (+0,89%). Já as montadoras BMW (-0,30%) e Daimler (-0,06%), bem como a aeronáutica MTU Aero (-1,64%), fecharam o dia em baixa.
Nesta quinta-feira, a libra, moeda inglesa, se valorizou frente ao dólar – tendo em vista a possibilidade de um acordo entre Londres e Bruxelas – e ultrapassou a marca de US$ 1,36, o que não acontecia há dois anos. Por lá, o índice FTSE 100 fechou em baixa de 0,30%, aos 6.551,06 pontos. Enquanto que o banco Barclays teve alta de 0,93%, a petroleira BP caiu 1,19% e a do grupo Vodafone, 4,05%.
Já a decisão de política monetária do Banco da Inglaterra (na sigla em inglês, BoE) ficou em segundo plano. Nesta quinta, o banco comunicou decisão de manter os juros básicos em 0,10% ao ano e o volume do programa de relaxamento quantitativo (QE) em 895 bilhões de libras, conforme já precificado pelos investidores.
Outro tema que se mantém no radar e induz cautela são as restrições das atividades comerciais a fim de conter a propagação do novo coronavírus antes e durante as festas de fim de ano.
O índice francês CAC 40 teve alta de 0,03% e encerrou o dia com 5.549,46 pontos.
Em Portugal, o PSI 20 fechou em alta de 0,61%, aos 4.825,53 pontos, e na Espanha, o Ibex 35 teve ganhos de 0,17% aos 8.153,40 pontos.
Já na bolsa italiana de Milão, o FTSE MIB fechou o dia em alta de 0,12%, com 22.012,07 pontos.