Bolsas da Europa fecham em queda com covid-19, fraqueza de NY e balanços

As bolsas da Europa fecharam o pregão desta quarta-feira, 10, em queda, com o peso de vários fatores. Além da fraqueza dos mercados acionários de Nova York, investidores mostraram cautela em meio a relatos de que a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, pode prorrogar o lockdown até março na maior economia do continente. A tradicional volatilidade da temporada de balanços também contribuiu para o tom negativo.

O índice pan-europeu Stoxx 600 terminou o dia em baixa de 0,23%, a 409,47 pontos.

O noticiário envolvendo a pandemia induziu às vendas de ações na Europa. Apesar da vacinação em curso, a persistência de casos em altos níveis e a identificação de novas variantes preocupam autoridades locais, como Angela Merkel. Na terça, ela já havia defendido, publicamente, a manutenção do lockdown ao menos até o final de fevereiro, o que deve frear a recuperação econômica em curso.

A posição de cautela sobre a economia local também foi manifestada mais cedo pela presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde. Em live, ela estimou relaxamento das restrições apenas no segundo semestre e disse que ainda vai demorar para a zona do euro se preocupar novamente com a inflação.

Em Paris, o índice CAC 40 recuou 0,36%, a 23.264,68 pontos, com a Air Liquide cedendo 2,0% após balanço frustrante e apesar das ações do Société Générale terem saltado 3,6%, repercutindo resultados bem recebidos.

Acompanhando o tom negativo em Nova York, o índice FTSE 100, da bolsa de Londres, terminou o dia em baixa de 0,11%, aos 6524,36 pontos, acompanhado pelo Dax 30, de Frankfurt (-0,56%, aos 13.932,97 pontos) e pelo FTSE MIB, de Milão (-0,15%, aos 23264,68 pontos).

Entre outros mercados europeus, o índice Ibex 35, de Madri, fechou em baixa de 0,44%, a 8.065,40 pontos, e o índice PSI 20, de Lisboa, em queda de 0,37%, a 4.821,97 pontos.

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