Estadão

Bolsas da Europa operam com ganhos, apoiadas por sinais do Fed e à espera de BoE e BCE

Os mercados acionários da Europa exibem ganhos em geral robustos, nas primeiras horas do pregão desta quinta-feira, 14, com Londres em alta de cerca de 2%. Frankfurt mostra menos impulso, mas o sinal positivo prevalece, após o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) ontem manter juros e sinalizar cortes em 2024 nos Estados Unidos. Na região, a expectativa é pelas decisões de política monetária do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) e do Banco Central Europeu (BCE).

Às 6h45 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 operava em alta de 1,30%, em 478,61 pontos.

A postura desta quarta-feira, 13, no Fed apoia a tomada de risco no continente, já que o relaxamento monetário nos EUA pode beneficiar a atividade global. Agora, espera-se que o BoE mantenha sua taxa, às 9h, e que o BCE faça o mesmo às 10h15, e o foco estará na comunicação, com investidores em busca de pistas sobre quando pode começar o corte de juros nessas instituições.

A Hargreaves Lansdown diz esperar mais declarações <i>dovish</i> de banqueiros centrais, após o Fed. Já o Berenberg afirma que, no caso do BoE, a expectativa é de que sejam rechaçadas sinalizações de cortes nos juros, mas há um debate entre analistas sobre se essa postura de juros mais altos por mais tempo pode ser mantida. No caso do BCE, o TD Securities diz que não aposta em grande mudança na sinalização, com manutenção dos juros, mas acrescenta que as projeções devem apontar para números menores tanto na inflação quanto no crescimento da zona do euro.

O setor de energia tende a estar apoiado nesta quinta nas bolsas, diante dos ganhos de mais de 1% do petróleo. A ação da BP subia 1,62% em Londres, Iberdrola avançava 1,45% e Repsol, 0,87%, em Madri, enquanto Eni ganhava 0,09% em Milão.

Às 7h03 (de Brasília), a Bolsa de Londres subia 1,95%, Frankfurt avançava 0,69%, Paris ganhava 1,09%, Milão operava em alta de 0,42% e Lisboa, de 0,58%. No câmbio, o euro subia a US$ 1,0899 e a libra tinha alta a US$ 1,2664.

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