Estadão

Bolsas da Ásia fecham em alta, após BoJ e rali em NY e de olho em possíveis estímulos na China

As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta sexta-feira, 16, após o Banco do Japão (BoJ) deixar sua política monetária inalterada e Wall Street estender um rali recente, e também em meio a expectativas de que a China adote mais medidas de estímulos para impulsionar sua economia.

O índice Nikkei subiu 0,66% em Tóquio, a 33.706,08 pontos, renovando máxima em 33 anos, após o BoJ mais uma vez manter sua política ultra-acomodatícia. Em coletiva de imprensa, o presidente do BC japonês, Kazuo Ueda, comentou que a inflação doméstica está desacelerando em ritmo mais lento do que o esperado.

Em outras partes da Ásia, o Hang Seng avançou 1,07% em Hong Kong, a 20.040,37 pontos, e o sul-coreano Kospi mostrou ganho de 0,66% em Seul, a 2.625,79 pontos.

Na China continental, o Xangai Composto teve alta de 0,63%, a 3.273,33 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto subiu 0,99% a 2.083,36 pontos, sustentados ainda por esperanças de que Pequim lance amplas medidas para reanimar a segunda maior economia do mundo, depois de anunciar uma série de cortes de juros nos últimos dias.

Exceção, o Taiex caiu 0,27% em Taiwan hoje, a 17.288,91 pontos.

O predomínio do apetite por risco na região asiática veio também após as bolsas de Nova York subirem mais de 1% na quinta-feira, 15, estendendo o rali mais longo em um ano e meio, embora o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) tenha previsto mais aumentos de juros até o fim do ano, após deixar seus juros intocados pela primeira vez desde março do ano passado, na quarta-feira (14).

Na Oceania, a bolsa australiana teve nesta sexta seu melhor pregão desde meados de abril. O S&P/ASX 200 avançou 1,06% em Sydney, a 7.251,20 pontos. *Com informações da Dow Jones Newswires e Associated Press.

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