As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta terça-feira, 13, após a China reduzir uma de suas taxas de juros, alimentando esperanças de mais estímulos adiante, e à espera de novos dados de inflação dos EUA antes da próxima decisão de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).
O índice acionário japonês Nikkei subiu 1,80% em Tóquio, a 33.018,65 pontos, ultrapassando a marca dos 33 mil pontos pela primeira vez desde julho de 1990, enquanto o Hang Seng avançou 0,60% em Hong Kong, a 19.521,42 pontos, o sul-coreano Kospi teve ganho de 0,33% em Seul, a 2.637,95 pontos, e o Taiex registrou alta de 1,54% em Taiwan, a 17.216,60 pontos.
Na China continental, o Xangai Composto teve modesto avanço, de 0,15%, a 3.233,67 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto subiu 0,62%, a 2.033,79 pontos.
O banco central chinês (PBoC) reduziu nesta terça a taxa de juros de acordos de recompra reversa de sete dias em 10 pontos-base, a 1,9%, gerando especulação de que os juros de mais longo prazo poderão ser cortados também. Segundo a <i>Bloomberg</i>, Pequim está considerando um amplo pacote de estímulos, incluindo medidas para impulsionar o setor imobiliário e a demanda doméstica.
Investidores na Ásia e em outras parte do mundo também aguardam os últimos números da inflação ao consumidor (CPI) dos EUA, que deverão mostrar desaceleração, segundo analistas. Os dados virão um dia antes de o Fed definir suas taxas de juros. A expectativa é que o BC americano deixe seus juros inalterados nesta quarta (14) pela primeira vez desde março do ano passado, mas uma surpresa para cima do CPI pode levar a um novo aumento de juros.
Na segunda-feira, as bolsas de Nova York encerraram o pregão em alta, ampliando ganhos da semana passada, à espera de um CPI benigno e de uma pausa nos juros do Fed.
Na Oceania, a bolsa australiana voltou nesta terça de um feriado seguindo o tom positivo de Wall Street e da Ásia. O S&P/ASX 200 avançou 0,23% em Sydney, a 7.138,90 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.