As bolsas de valores dos Estados Unidos fecharam em alta, nesta sexta-feira, 14, apoiadas por balanços positivos de bancos e sob influência de dados positivos na China e no próprio país. Na comparação semanal, no entanto, os índices de ações observaram perdas.
As ações do setor financeiro subiram 0,5% no S&P 500 após os bancos J.P. Morgan, Citigroup and Wells Fargo reportarem ganhos que superaram as expectativas de analistas do mercado.
Alguns economistas e investidores disseram que enquanto os ganhos desta sexta-feira foram um sinal encorajador sobre a saúde dos bancos, eles não foram sólidos o suficiente para compensar as preocupações sobre o crescimento econômico morno ou os desafios de um cenário de baixas taxas de juros para os bancos.
Os investidores esperam por uma recuperação nos balanços corporativos, que devem cair pelo sexto trimestre consecutivo, de acordo com analistas consultados pelo FactSet. O Citigroup subiu 0,3%, o J.P. Morgan caiu 0,3% e o Wells Fargo recuou menos de 0,1%.
No fim do pregão, no entanto, as bolsas devolveram ganhos após o discurso do presidente da unidade de Nova York do Federal Reserve (Fed, o banco central EUA), William Dudley, que sinalizou que um aperto monetário estava se aproximando nos EUA, fazendo os investidores migrarem para o mercado de bônus governamentais.
O índice Dow Jones fechou na mínima, mas subiu 0,22%, para 18.138,38 pontos; o S&P 500 também encerrou na mínima, e avançou 0,02%, para 2.132,98 pontos; e o Nasdaq subiu 0,02%, para 5.214,16 pontos. Na semana, o Dow Jones caiu 0,56%; o S&P 500 perdeu 0,96% e o Nasdaq recuou 1,48%.
As bolsas também foram ajudadas por dados positivos na China e nos EUA. O índice de preços ao consumidor da China avançou 1,9% em setembro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, acelerando ante o avanço anual de 1,3% em agosto. Analistas do mercado esperavam alta de 1,7%.
Já nos EUA, as vendas no varejo avançaram 0,6% em setembro ante agosto, ao valor sazonalmente ajustado de US$ 459,82 bilhões, segundo dados publicados hoje pelo Departamento do Comércio. Analistas consultados pelo The Wall Street Journal também previam alta de 0,6%.