Economia

Bolsas de NY fecham em alta, sob efeito do discurso de Yellen

As bolsas de valores dos Estados Unidos fecharam em alta pela terceira sessão seguida nesta quarta-feira, 30, na sequência de comentários dovish (suave) da presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), Janet Yellen, que ajudou o índice Dow Jones a registrar um recorde de maior sequência de altas em um mês em seis anos.

Ao discursar no Economic Club of New York na terça-feira, Yellen ressaltou a necessidade de cautela nas elevações das taxas de juros. Os comentários seguem uma mudança na perspectiva do Fed desde o ano passado, já que o BC cortou sua estimativa para duas elevações no ano, de quatro.

O S&P 500 ganhou 8,94 pontos (0,44%), para fechar aos 2.063,95 pontos, na sua 15ª sessão de ganhos no mês, o maior número de altas em um mês desde outubro de 2013, de acordo com o Wall Street Journal. O índice Dow Jones ganhou 83,55 pontos (0,47%) e fechou aos 17.716,66 pontos – a 17ª sessão de ganhos no mês, no maior número de altas para um mês desde 2010. Já o Nasdaq subiu 22,67 pontos, ou 0,47%, para 4.869,29 pontos.

“O mercado está passando por um clássico rali conduzido pelo Fed por ativos mais arriscados, à medida que uma retomada de um ambiente de dólar fraco dá apoio a esse tipo de investimento”, disse Wouter Sturkenboom, estrategista da Russell Investments.

Enquanto isso, os preços do petróleo perderam o fôlego do começo da sessão e fecham em ligeira alta.

Na IntercontinentalExchange (ICE), o petróleo Brent para junho fechou em alta de 0,50% (US$ 0,20), a US$ 40,05 por barril. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o WTI para maio ganhou 0,10% (US$ 0,04), a US$ 38,32 por barril.

Como resultado, a Chevron recuou 0,07% e a Exxon Mobil caiu 0,01%.

Entre os maiores ganhadores do dia, está a rede de fast-food Sonic Corp., que viu seus papéis avançarem 6,20%, e a Apple, que ganhou 1,75%. No terreno negativo, está a Valeant Pharmaceuticals International, que recuou 6,59%, após anunciar a alteração de uma linha de crédito. Fonte: Dow Jones Newswires

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