Economia

Bolsas de NY registram novos recordes

As bolsas de valores dos Estados Unidos fecharam em alta nesta terça-feira, 21, registrando novos recordes, com os setores de consumo e de serviços básicos apresentando os melhores resultados.

O Dow Jones fechou em alta de 0,58%, aos 20.743,00 pontos, estendendo sua sequência de recordes para oito sessões seguidas. O S&P 500 subiu 0,60%, para 2.365,38 pontos; e o Nasdaq ganhou 0,47%, encerrando aos 5.865,95 pontos. O Walmart e a Home Depot estão entre empresas que apresentaram os melhores resultados nesta sessão, avançando 3% e 1,4%, respectivamente.

Os investidores têm apostado que possíveis cortes de impostos e estímulos fiscais por parte do governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, impulsionem os lucros corporativos e mantenham as ações em alta.

“As empresas não ficaram todas muito mais lucrativas subitamente”, disse Ron Weiner, do RDM Financial Group. “Os mercados estão cheios de otimismo com uma série de propostas”, completou.

Ainda assim, alguns analistas alertam que os papéis ficaram caros na comparação com suas médias históricas.

“A alta que temos visto desde o dia de eleição é apenas incrível”, disse Lindsey Bell, estrategista de investimento da CFRA Research. Isso nos deixa um pouco nervosos… achamos que boa parte do movimento é baseado em euforia e esperança sobre as políticas de Trump, especialmente sobre reforma tributária”, disse.

As ações de companhias de consumo subiram 1% hoje. A J.M. Smucker viu seus papéis dispararem 4,4%, as ações da Mondelez International subiram 5,8% e a General Mills ganhou 3%.

Já as ações de companhias de energia subiram 0,7%, como um todo. A Chevron avançou 1,26% e a ExxonMobil ganhou 0,16%. Os contratos do petróleo subiram em meio à expectativa de uma redução da oferta por parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e de outros grandes produtores.

Na ICE, o petróleo Brent para abril subiu 0,85%, a US$ 56,66 por barril. Na Nymex, o contrato para abril do petróleo WTI avançou 1,02%, a US$ 54,33 por barril; já o contrato para março, que venceu nesta terça-feira, ganhou 1,24%, para US$ 54,06 por barril.

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