Economia

Bolsas fecham em alta em NY com avanço do petróleo e notícias corporativas

As bolsas de Nova York fecharam esta segunda-feira, 16, em alta, ajudadas pelo avanço dos preços do petróleo e por notícias corporativas. Indicadores fracos sobre a economia dos EUA acabaram ficando em segundo plano.

O índice Dow Jones subiu 175,39 pontos (1,00%) e fechou aos 17.710,71 pontos. O Nasdaq avançou 57,78 pontos (1,22%), para 4.775,46 pontos, e o S&P 500 ganhou 20,05 pontos (0,98%), para 2.066,66 pontos.

Os contratos futuros de petróleo encerraram a sessão com alta superior a 2%, sustentados por um relatório do Goldman Sachs estimando que a queda da produção em regiões importantes como o Canadá e a Nigéria levou o mercado mundial da commodity a sair da situação de excesso de oferta e entrar em déficit já neste mês. Problemas na produção da Venezuela também contribuíram para o avanço. Com isso, Chevron subiu 1,54% e ExxonMobil ganhou 1,03%. Ambas integram o índice Dow Jones.

Outra componente do Dow Jones, a Apple, teve alta de 3,71% depois de o investidor Warren Buffett fazer um inesperado investimento na empresa. O grupo de investimento de Buffett, o Berkshire Hathaway – que sempre evitou o setor de tecnologia em favor de setores mais baratos e estáveis, como os de bebidas e seguros – comprou US$ 1 bilhão em ações da Apple no primeiro trimestre deste ano.

A Anacor Pharmaceuticals também foi destaque do dia, com salto de 57,22%, após a Pfizer anunciar que vai comprar a empresa por US$ 4,5 bilhões em dinheiro. Pelo acordo, a Pfizer vai pagar US$ 99,25 por ação da Anacor, um prêmio de 55% sobre o fechamento das ações da companhia na sexta-feira. Incluindo dívida, o acordo é avaliado em US$ 5,2 bilhões. As ações da Pfizer subiram 0,57%. A Anacor integra o índice Nasdaq e a Pfizer, o índice Dow Jones.

No campo macroeconômico, os indicadores dos EUA divulgados pela manhã tiveram pouco impacto nas bolsas. O índice Empire State de atividade industrial na região de Nova York caiu de 9,56 em abril para -9,02 em maio, bem abaixo da expectativa de 5,0. O índice de confiança das construtoras elaborado pela Associação Nacional das Construtoras de Moradias (NAHB, na sigla em inglês), por sua vez, ficou estável em 58 em maio, também abaixo da previsão de alta para 59. (Com informações da Dow Jones Newswires)

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