A Bovespa abriu em queda moderada nesta terça-feira, 16, em linha com o movimento observado nas bolsas da Europa e nos índices acionários futuros em Nova York. Meia hora depois da abertura da Bolsa brasileira, os índices no mercado à vista em Manhattan confirmaram a tendência e abriram com o sinal negativo. A volatilidade do petróleo, somado a dados mistos sobre a atividade econômica nos Estados Unidos, compõem o cenário macroeconômico da manhã.
As ações da Petrobras acompanham o movimento da commodity na Nymex (NY) e na ICE (Londres), que está volátil. O Ibovespa só não cai mais porque, desde a abertura, as ações da Vale estão em alta nesta terça-feira, dia em que o minério de ferro encerrou os negócios na China em alta de 3% (veja nota às 8h24).
Nos Estados Unidos, o preço dos ativos reage a dados macroeconômicos mistos e ao o discurso de William Dudley, presidente do Federal Reserve (Fed) de Nova York. Ele afirmou que está chegando mais perto o momento apropriado de elevar os juros nos EUA e que é prematuro falar sobre elevar a meta de inflação do Fed. Dudley, que também é vice-presidente do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), vota nas reuniões de política monetária.
Às 10h15, foi divulgado um aumento de 0,7% de produção industrial dos Estados Unidos em julho, acima da previsão +0,3%. O dado eleva dúvidas sobre o momento da alta de juros nos EUA, disse um operador.
Às 9h30, o dado de preços ao consumidor americano, que ficou estável em julho ante junho, chegou a contribuir para a maior desvalorização da divisa americana, principalmente porque o núcleo subiu 0,1%, abaixo da estimativa de +0,2%.
No Brasil, a agenda de indicadores tinha apenas o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da segunda quadrissemana de agosto (+0,48%), que veio 0,02 ponto porcentual acima do observado na semana anterior.
Às 11h11, o Ibovespa caía 0,15% aos 59.054,36 pontos. A ON da Petrobras subia 0,41%. O petróleo Brent (contrato para outubro) avançava 0,41%. A ON da Vale subia 3,91%.