Bradesco mantém sede vazia e testa funcionários

Com 215 mil metros quadrados e acostumada a receber um público diário de 13 mil pessoas, a Cidade de Deus é frequentada hoje por, no máximo, 620 funcionários do Bradesco, que se revezam na ida à sede do banco, em Osasco, por conta da pandemia. São menos de 5% do habitual.

Diante do repique no número de casos da covid-19 no Brasil, a volta está descartada, por enquanto, e a situação tem sido monitorada de perto pelo alto comando da instituição.

"Temos o mínimo necessário", diz a diretora executiva do Bradesco, Glaucimar Peticov, responsável pela área de Recursos Humanos em entrevista ao <b>Estadão/Broadcast</b>.

<b>Nova rodada</b>

Em home office desde o início de março, o Bradesco faz agora uma nova rodada de testes de sorologia para toda a sua base de funcionários e familiares. Ao fim de setembro, o banco contava com um quadro de 95.934 pessoas. A primeira fase de testes aconteceu em maio, auge da pandemia do novo coronavírus no Brasil. Essa teve início no fim de novembro e se arrastou para dezembro.

Com o agravamento do quadro da covid-19 no País, que nem ao menos se livrou da primeira onda, as empresas engavetaram os planos de voltar ao ambiente físico, até segunda ordem. Segundo a diretora-executiva do Bradesco, a segunda rodada de testes não foi estimulada pelo crescimento da taxa de contaminação no País, ou pelo alerta dado em São Paulo, que voltou à fase amarela de quarentena, mas o banco faz questão de saber com precisão qual é o impacto dessa situação sobre a sua população de funcionários.

Os testes de sorologia estão sendo feitos por meio de atendimento drive thru, na rede de laboratórios Fleury, da qual o banco detém uma fatia no capital, por meio da Bradesco Seguros, e em associados por todo o Brasil. "Só voltaremos quando a situação permitir", afirma a executiva, que torce por uma vacina disponível até fevereiro. As informações são do jornal <b>O Estado de S. Paulo.</b>

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