A Caixa Econômica Federal informou que está em contato permanente com as autoridades em relação à Operação da Polícia Federal realizada nesta sexta-feira, 13, batizada de Cui Bono, em nota ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado. Afirma ainda que presta “irrestrita colaboração com as investigações” e que este procedimento continuará a ser adotado pelo banco.
Na operação realizada desde as primeiras horas da manhã desta sexta-feira, a Polícia Federal afirma que o esquema de corrupção na Caixa Econômica Federal seria composto pelo então vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa, Geddel Vieira Lima, pelo vice-presidente de Gestão de Ativos, além de um servidor da Caixa, empresários e dirigentes de empresas dos ramos de frigoríficos, de concessionárias de administração de rodovias, de empreendimentos imobiliários e de um operador do mercado financeiro.
A investigação da Operação Cui Bono é um desdobramento da Operação Catilinárias, realizada em 15 de dezembro de 2015.
A PF realiza nesta sexta buscas e apreensões em endereços residenciais e comerciais no Distrito Federal, Bahia, Paraná e São Paulo. As sete medidas de busca e apreensão foram determinadas pelo Juiz da 10ª Vara da Justiça Federal no Distrito Federal para investigar um esquema de fraudes na liberação de créditos junto à Caixa Econômica Federal que teria ocorrido pelo menos entre 2011 e 2013.