Estadão

Caixa vai liberar saque calamidade do FGTS em cidades afetadas por chuvas no RJ

A Caixa Econômica Federal vai liberar o saque calamidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) nas cidades do Estado do Rio de Janeiro que foram atingidas por fortes chuvas e por enchentes nos últimos dias. A medida estará disponível para moradores dos municípios de Angra dos Reis, Belford Roxo, Mangaratiba, Mesquita, Paraty e Nova Iguaçu.

O banco vai ajudar as autoridades locais a delimitarem as áreas afetadas pela calamidade, e depois dessa definição, os trabalhadores que tiveram residências afetadas poderão fazer o saque através do aplicativo do FGTS.

O valor máximo de retirada é de R$ 6.220, de acordo com o banco, e os saques poderão ser feitos em contas da Caixa ou de outra instituição.

Os valores serão disponibilizados para saque após decretos municipais declarando o estado de calamidade e reconhecimento do Ministério do Desenvolvimento Regional.

Além disso, a Caixa tomará outras medidas para ajudar os moradores das cidades afetadas.

A partir desta segunda-feira, 4, as agências dos municípios afetados abrirão uma hora mais cedo, às 9 horas, para atender à população. Além disso, na quarta, 6, o caminhão-agência da Caixa deve chegar a Angra dos Reis, com funcionamento das 8 horas às 16 horas.

O banco permitirá ainda a pausa por até 90 dias nos contratos de financiamento habitacional nas áreas atingidas, mediante solicitação nas agências, acionamento de seguro habitacional de forma imediata e incorporação das prestações no saldo devedor dos clientes inadimplentes.

Outras condições especiais em empréstimos pessoais e em operações para pessoas jurídicas serão concedidas pelo banco público, além de pausa em financiamentos de hospitais nas regiões afetadas.

Nos seguros, a Caixa Seguridade facilitará o fluxo de acionamento de sinistro, dará apoio técnico aos atendimentos dos beneficiários e prioridade na análise e na aprovação em processos de até R$ 10 mil.

Por fim, a Caixa também dará assessoria técnica às administrações municipais, para que determinem os danos e os custos para a recuperação de obras em andamento e edificações atingidas pelo evento climático, como pontes, vias de acesso e estruturas de abastecimento de água, entre outros.

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