O atacante Jonathan Calleri escapou de levar um gancho do Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo (TJD-SP) por ter derrubado o celular de um palmeirense, logo após a final do Campeonato Paulista. O jogador do São Paulo levou uma multa no valor de R$ 33 mil e também vai precisar fazer um vídeo para se retratar sobre o episódio.
A multa e o vídeo fazem parte de um acordo feito pelo São Paulo junto ao TJD-SP. Calleri, assim, evitou ser julgado após ser enquadrado no artigo 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva por "conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva". Se julgado e condenado, poderia ser suspenso por até seis jogos na próxima edição do Paulistão.
A Procuradoria do TJD-SP decidiu que o jogador precisa pagar indenização de R$ 30 mil, sendo R$ 20 mil destinados a uma instituição de caridade e R$ 10 mil para o próprio Tribunal de Justiça Desportiva. Além disso, Calleri terá que desembolsar mais R$ 3 mil, que representa o valor do celular danificado, também a uma instituição de caridade a ser escolhida pelo relator do Tribunal Pleno.
Calleri foi punido por ter derrubado de propósito o celular que estava na mão de Felipe Goto, jogador do time sub-15 do Palmeiras, no estacionamento do Allianz Parque. Goto filmava a saída dos jogadores do São Paulo. Ao perceber que o jovem estava filmando, Calleri deu um tapa no celular do garoto e proferiu palavras com o dedo em riste. O aparelho ficou com a tela danificada.
No vídeo, o jovem atleta não dirige a palavra em nenhum momento aos jogadores do São Paulo, que passavam ao seu lado no estacionamento. O palmeirense aparece encostado em uma pilastra. Diante da repercussão negativa do caso, Calleri pediu desculpas e se comprometeu a dar um novo aparelho a Goto.