Destaque para o Projeto de Resolução 347/2023, de autoria da Mesa da Câmara, que “institui sessões itinerantes da Câmara Municipal de Guarulhos”. Se for aprovado, esse projeto atenderá uma das propostas do atual presidente da Casa, vereador Ticiano Americano (Cidadania).
Segundo ele, a proposta visa deixar a Câmara mais próxima da população e alcançar bairros da periferia, nos quais a população não tem acesso aos debates realizados no Legislativo. Ticiano garante tratar-se de um projeto simples que pretende utilizar prédios que já possuem infraestrutura adequada, tais como os Centros de Educação Unificados (CEU) e/ou faculdades e universidades para as sessões itinerantes.
A ideia, disse o presidente, é montar uma pauta de discussão e votação composta de projetos que tenham relação direta com a região onde a sessão for realizada. “É um projeto simples. Então, acho que deverá ser deliberado rápido pelas comissões”, observou.
No término do Grande Expediente, Ticiano Americano chegou suspender a sessão várias vezes antes de entrar na Ordem do Dia. Os seis primeiros projetos da pauta não podiam ser votados porque estavam sem parecer e, na sequência, o presidente encerrou a sessão por falta de quórum. Os demais itens voltam a pauta na quarta-feira (22).
PARLAMENTO
No início da sessão, a vereadora Janete Rocha Pietá (PT) informou que Guarulhos ganhou menção honrosa pelo atendimento aos imigrantes. Destacou ainda o fato de 21 de Março ser o Dia Mundial de Síndrome de Down, bem como o Dia Internacional da Luta pela eliminação da discriminação racial.
O vereador Wesley Casa Forte (PSB) falou sobre transporte público na periferia e defendeu a necessidade de aumentar o número de veículos, pois a população vive uma angústia ao utilizar ônibus em Guarulhos, seja pela demorar para embarcar ou pelo tempo gasto no trajeto.
O vereador Prof. Rômulo Ornelas (PT) falou sobre o programa Mais Médicos e
chamou o Conselho de Medicina de perverso por controlar o mercado de trabalho da categoria, impedindo a criação de mais vagas nas universidades. “Não existe médico desempregado. O Conselho faz isso para garantir altos ganhos para categoria”, disse.
