Ticiano Americano explicou o funcionamento da Casa e se comprometeu a analisar a situação e estudar uma forma de economizar os recursos destinados à Câmara, para colaborar com a suplementação de subvenção pleiteada pelo Stella e pelo JJM. “Tenho que repensar os compromissos que assumimos no início da presidência e vou tentar, de alguma forma, abrir mão de algum projeto para que o orçamento, que voltará à Prefeitura, possa auxiliar os hospitais, que prestam serviço essencial e gratuito para a população”, disse Ticiano.
O diretor técnico do Stella Maris, o cirurgião Luiz Fernando de Castro disse que o hospital já promoveu todos os cortes e ajustes possíveis, renegociou contratos e, ainda assim, soma um déficit de pouco mais de R$ 7 milhões para fechar o ano. Segundo ele, o atendimento do Stella é majoritariamente de alta complexidade, já que se trata do hospital referenciado da cidade para cirurgias cardíacas.
O presidente da Diretoria Executiva do JJM, Nelson Fernandes Junior, explicou que a maternidade é custeada pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e pelas subvenções municipais, portanto não existe outra fonte de recursos para garantir a manutenção do atendimento. Segundo Fernandes, o hospital está buscando recursos nas esferas estadual e federal e tem urgência na suplementação de R$ 7 milhões. A entidade pede também um reajuste de 24% no montante da subvenção para 2024.
O secretário de Governo, Edmilson Americano, disse que a solução precisa ser conjunta. Segundo ele, o orçamento geral do Município não se realizou integralmente e estaria cerca de R$ 500 milhões inferior ao estimado. Ainda assim se comprometeu a estudar uma forma de alocar recursos, bem como o secretário de Saúde, Ricardo Rui. A próxima reunião, ainda sem data definida, deverá ocorrer no Paço Municipal.