Em 1969, Jack Nicholson cravou sua primeira indicação ao Oscar – como melhor coadjuvante, por Sem Destino. No ano seguinte, foi indicado para melhor ator por Cada Um Vive Como Quer, repetiu a indicação em 1973 por A Última Missão, em 1974 por Chinatown e ganhou o primeiro prêmio da Academia em 1975, por Um Estranho no Ninho.
Na sexta, 11, o TCM programou o Bob Rafelson para às 22h. Cada Um Vive Como Quer será seguido no canal, às 23h39, pelo Hal Ashby, A Última Missão. São filmes que marcaram não apenas a evolução do ator, mas também a revolução que estava sendo operada na indústria, a chamada Nova Hollywood.
Ao contrário do título brasileiro, Cada Um Vive Como Quer é sobre a dificuldade do personagem de Nicholson levar a vida que deseja. Pianista clássico, rico, ele vive on the road, de pequenos trabalhos. A Última Missão é sobre dois policiais militares que escoltam prisioneiro. Resolvem dar-lhe um último dia de liberdade. O diretor Ashby é o mesmo de Ensina-me a Viver e Muito Além do Jardim – libertário, por natureza. Nicholson é magnífico nos dois filmes. Além do Oscar pelo Um Estranho no Ninho, recebeu outro de coadjuvante, por Laços de Ternura, e um terceiro, de ator, por Melhor É Impossível, ambos dirigidos por James L. Brooks.
As informações são do jornal <b>O Estado de S. Paulo.</b>