Ainda com alguns parlamentares presentes no plenário, a Câmara realiza na noite desta quarta-feira, 25, sua primeira sessão virtual. Na Casa, o presidente, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e lideranças, como Alessandro Molon (PSB-RJ), Joice Hasselmann (PSL-SP), Major Vitor Hugo (PSL-GO) e Fernanda Melchiona (PSOl-RS). Há máscaras e álcool em gel.
Distantes fisicamente do Congresso, os demais deputados participam por meio dos aplicativos Zoom e WhatsApp. Nem todos conseguiram acessar o Sistema de Deliberação Remota (SDR), criado para as sessões virtuais. Molon avisou a presença de alguns destes deputados ao microfone. "Estamos ainda aprendendo como funciona", tranquilizou Maia.
O líder do MDB, Baleia Rossi (SP), entrou na sessão por vídeo, de gravata, mas teve problemas com o áudio e não conseguiu discursar. Jhonantan de Jesus (Republicanos-RR) apareceu de terno e gravata. "Mais cedo estava com a camiseta do Flamengo", disse o botafoguense Maia ao abrir a palavra para o líder.
A Casa analisa agora projeto que a autoriza a distribuição, aos pais ou responsáveis dos estudantes das escolas públicas de educação básica, de alimentos do Programa Nacional de Alimentação Escolar, da merenda. Há consenso para aprovação da medida.
Os deputados devem ainda votar a regulamentação da telemedicina, garantia de produtos hospitalares e suspensão das metas das entidades filantrópicas que recebem dinheiro público para reforçar o atendimento ao coronavírus.
A matéria mais polêmica da noite é o auxílio emergencial de R$ 500,00 para os trabalhadores informais, relatado pelo deputado Marcelo Aro (PP-MG).