Um dos sete cartolas detidos pela polícia da Suíça em maio de 2015, o costa-riquenho Eduardo Li foi banido do esporte, em decisão emitida pelo Comitê de Ética da Fifa, nesta sexta-feira. Ex-presidente da Federação de Futebol da Costa Rica, ele é acusado de receber propina em negociações da entidade com empresas de marketing esportivo.
Investigado pelo FBI, Eduardo Li já admitiu culpa diante de acusações de extorsão e fraude num tribunal federal, no Brooklyn, em Nova York, em outubro passado. Segundo o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, o costa-riquenho aceitou propinas no valor de seis dígitos da empresa Traffic, dos EUA, em negociações para comercializar os direitos de transmissão de partidas das Eliminatórias da Copa do Mundo.
Li foi um dos sete dirigentes detidos no hotel Baur au Lac, em Zurique, no dia 27 de maio de 2015, em uma operação conjunta entre a polícia da Suíça e autoridades dos EUA. Apesar da prisão, ele foi indicado a integrar o Comitê Executivo da Fifa dois dias depois.
O costa-riquenho ficou preso durante meses em solo suíço antes de ser extraditado para os Estados Unidos. Mais de 40 pessoas e empresas de marketing esportivo foram indiciados ou acusados pelos investigadores norte-americanos em casos de suspeita de corrupção atingindo a Fifa.