Os casos confirmados de microcefalia chegaram 1.551, segundo informações do Ministério da Saúde divulgadas desta terça-feira, 7. Boletim da pasta com dados até 4 de junho no País acrescentou que 3.017 registros da má-formação em bebês permanecem sendo investigados; outros 3.262 foram descartados por apresentarem exames normais.
Dentre os diagnósticos positivos, 224 tiveram confirmação laboratorial para o vírus zika. “O Ministério da Saúde, no entanto, ressalta que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. A pasta considera que houve infecção pelo zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia”, informou a pasta.
Um total de 556 municípios de todos os Estados, com exceção do Acre, e do Distrito Federal, tiveram casos confirmados. No período avaliado, desde outubro, foram registrados 310 óbitos suspeitos de relação com a má-formação, dos quais 69 foram confirmados. Pernambuco é o Estado com maior número de diagnósticos (363), seguido pela Bahia (252); São Paulo teve oito casos.
A pasta lembrou que a microcefalia pode ter como causa, diversos agentes infecciosos além do zika, como sífilis, toxoplasmose, outros agentes infecciosos, rubéola, citomegalovírus e herpes viral.
“A pasta orienta as gestantes adotarem medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes”, orientou o ministério.