Diretora do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, Rochelle Walensky afirmou nesta segunda-feira que o número de casos e hospitalizações por covid-19 no país pode subir mais uma vez, caso os norte-americanos deixem de cumprir as medidas restritivas adotadas para frear os contágios, à medida que chega o verão no Hemisfério Norte. Segundo Walensky, a curva de infecções pode apresentar alta mesmo com o ritmo de vacinação acelerado nos EUA.
Ela disse que a taxa de casos diários nos EUA nos últimos sete dias flutuou entre 50 e 60 mil, enquanto o número de óbitos ficou em torno de 1,2 mil por dia e o de internações pela doença caiu para cerca de 4,7 mil a cada 24 horas.
O assessor sênior da Casa Branca para a resposta à pandemia, Andy Slavitt, informou que, na média da última semana, cerca de 2,4 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 foram administradas por dia nos EUA.
Além disso, em torno de 30% dos americanos adultos e dois terços dos idosos já receberam a primeira dose dos imunizantes.
No momento, os EUA administram as vacinas fabricadas pela Moderna, Pfizer e Johnson & Johnson. De acordo com Slavitt, "não há razão" para duvidar da eficácia dos imunizantes em uso no país.
Quanto à distribuição de doses a outros países, o infectologista e principal conselheiro médico do governo americano no combate à pandemia, Anthony Fauci, disse que os EUA devem doar imunizantes à medida que haja um nível excedente de vacinas no país, "o que parece que vai acontecer", disse.
Antes disso, porém, o foco continuará sendo vacinar todos os americanos, afirmou Fauci.