O Credit Default Swap (CDS) de cinco anos, um termômetro do risco Brasil, subiu de 378 pontos da quarta-feira, 18, para 410 pontos nesta quinta-feira, 19, o maior nível desde fevereiro de 2016, período marcado pela crise política que antecedeu o impeachment da ex-presidente da República Dilma Rousseff.
As taxas passaram a subir em ritmo mais acelerado nos últimos dias, com bancos estrangeiros, como JPMorgan, Goldman Sachs e Bank of America Merrill Lynch prevendo recessão no Brasil este ano, por conta dos efeitos do coronavírus na atividade.
No final de fevereiro, as taxas do CDS de cinco anos estavam em 95 pontos.
As cotações são da IHS Markit.